No terceiro bimestre de 2016, o gênero textual de
enfoque trabalhado com as primeiras séries do Ensino Médio foi o Artigo de
Divulgação Científica. Esse texto, em apertada síntese, “traduz” um estudo
científico para o leitor comum e não especialista.
Por diversas questões, nosso país não tem o hábito
de tornar públicas as pesquisas científicas e, desse modo, acompanhamos com
tristeza a diminuição do número de publicações especializadas na divulgação
desses estudos. Em virtude do consequente não reconhecimento do gênero enfocado,
nosso trabalho priorizou duas importantes habilidades: i) reconhecer,
interpretar e compreender um artigo acadêmico e ii) escrever,
colaborativamente, o Artigo de Divulgação Científica.
Iniciamos nosso percurso pela escolha – não direcionada
– de temas com os quais os alunos se identificassem. Após essa etapa, os alunos
começaram suas pesquisas em plataformas acadêmicas (Google Acadêmico e Scielo)
enfrentando as dificuldades naturais com a estrutura, estilo e tema dos Artigos
Científicos. Nesse momento, a participação de professores de outras disciplinas
fez-se essencial, uma vez que alguns deles foram procurados para
esclarecimentos específicos ou tiveram seus próprios trabalhos acadêmicos
divulgados por nossos alunos.
Em seguida, os alunos começaram a escrever,
colaborativamente, seus Artigos de Divulgação Científica. Em razão da
necessidade de transformar um texto científico em outro inteligível a todo e
qualquer tipo de leitor – e não mais a uma comunidade específica - decisões referentes
ao registro da língua e/ou à estrutura do gênero tornaram-se o grande obstáculo
a ser transposto.
A conquista
desse desafio está materializada nos textos que apresentamos a seguir:
1ª Série A - E.M.
Desenvolvimento Desigual Combinado
Artigo de Divulgação Científica
Imagine que você more em um país onde se
localiza longe de países desenvolvidos, porém mesmo vivendo na periferia do
sistema capitalista, as indústrias de sua nação são tão desenvolvidas quanto à
de países desenvolvidos, mas ao se aproximar do campo tudo é atrasado como se
essa área nunca tivesse evoluído, (o contrario também pode ocorrer). Essa
anomalia é o que o artigo cientifico sobre Trotsky explica.
Pense que você esta viajando pela Rússia
no inicio do século XX, andando pelas ruas da cidade você chega ao complexo
industrial. Ao ver aquelas fábricas cuspindo produtos percebe-se que elas são
modernas como a dos países desenvolvidos, mas vamos supor que você vá às áreas
rurais da Rússia, você vê como é atrasado o sistema que eles usam. Essa foi a
teoria de Trotsky criada para explicar como países, igual à Rússia que tinha
uma indústria avançada e uma área rural atrasada, pode chegar a conclusão de
que quanto mais atrasado o país, mais conservador vai ser a burguesia, por mais
que seja desigual não a tanto contraste entre as classes sociais.
As palavras do professor de história
Edney Gualberto, formado em história na USP, explica que essa teoria funciona
parcialmente dependendo da região que o país se localiza, e adiciona que se
encontram as situações favoráveis a essa tese com certeza ela irá funcionar,
porém com algumas diferenças que variam de país para país, como por exemplo, o
desenvolvimento russo que foi diferente dos chineses. E também afirma que
auxilia parcialmente outra teoria de Trotsky, que é a da revolução permanente,
fazendo com que o desenvolvimento desigual combinado seja um preludio à
revolução permanente.
Com o fim da União Soviética, essa
teoria quase não é aplica nos dias de hoje, só podemos ver o resultado de suas
ações no passado, como por exemplo, a China atualmente; um país sempre atrasado
antigamente, a mercê de países extremamente desenvolvidos; com uma sociedade
camponesa se transformou em uma grande potência econômica que domina mercados e
meios de produção, que exerce grande influencia na politica mundial e mercados
internos de países.
Autor: Michael Löwy
http://migre.me/v6YiF
Antonio Miranda, n°2
João Pedro Bispo, n°16
O
Lucro Mata Sua Fome?
Imagine você, querido humano comum,
ter o poder de transformar as coisas em ouro na ponta dos seus dedos! QUE INCRÍVEL!
Muito capitalista e superficial, não? Como quiser interpretar. Já pensou?
Objetos, talheres, pessoas (nossa!) e até animais (tadinhos)! Essa foi a benção
concedida ao Rei Midas na Mitologia Grega. Amaldiçoado (será?) nesse ciclo de
lucro, é possível compará-lo ao bom e velho capitalismo.
O Rei recebeu esse dom do deus
Dionísio, como recompensa por um ato de bondade. Porém, logo se arrependeu de
ter escolhido esse poder, pois não conseguia sequer comer. Tornou-se algo
atormentador! Cego pela capacidade de
ultrapassar de longe qualquer aptidão natural humana, Midas não percebeu que o
ouro estava à custa de sua de sua própria alimentação.
Segundo o artigo científico O Mito de Midas e o
Capitalismo e o professor de história Edney Gualberto, graduado pela
Universidade de São Paulo, o sistema citado nasceu com um ideal básico iluminista
da propriedade privada que defende que o indivíduo só é feliz quando o Estado
não interfere em sua vida. Depois da Revolução Industrial, da Primeira Guerra
Mundial, dos ideais socialistas de Marx e da queda da bolsa de valores de Nova
Iorque, surge o Estado de Bem Estar Social (Bem Estar? Mesmo?). Segundo o
historiador “é a adaptação do socialismo
ao capitalismo, melhorando-o com menos horas de trabalho, férias e descanso
semanal.”.
Pesquisas realizadas nesses sombrios, globalizados e
disputados últimos tempos apontam que o conceito de Neoliberalismo - ação individual focada em próprios
interesses acaba agindo naturalmente em prol do bem coletivo (será?); políticas de liberação econômica, aumento
da autonomia privada e “desafogamento” das preocupações governamentais – não
se verifica, pois os ricos ficaram mais ricos e os pobres, mais pobres.
A base da nossa
sociedade atual traz um vazio existencial para a população, assim como o ouro
fez a Midas, que “(...) confundiu o superficial com o essencial, o ter e o
ser.”. O lucro e a obtenção de valores aumentam, num todo, a diferença
financeira entre as classes sociais e não cria uma sensação de real felicidade,
como quando você passa tempo com amigos no Ano Novo ou quando vê
algo bonito no seu caminho para o trabalho, nem satisfaz todas suas
necessidades. Estamos corrompendo, de geração em geração, nossos princípios,
nossos valores e nossos conceitos de felicidade. Até quando vamos aceitar que
coisas tão superficiais nos satisfaçam e ditem o nosso modo de viver?
Artigo Base: O Mito de Midas e o Capitalismo
Autores: Camila Castanho e Thiago Lopes Matsushita. http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/fortaleza/4209.pdf
Autores: Camila Castanho e Thiago Lopes Matsushita. http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/fortaleza/4209.pdf
Matheus Melo R. S.
Valentina Angel S. G.
Videogame na sala de aula
Já pensou em utilizar videogames para aprender? É isso que os estudos de Bruno Henrique de Paula e José Armando Valente, da UNESP, defendem. Esse trabalho tem como objetivo mostrar como a cultura digital pode atuar como elemento transformador da abordagem em diversas matérias como história e geografia.
Mudar a forma de avaliação do aluno é o que todo mundo quer, né? Provas chatas são cansativas e desanimam o aluno. A geração atual já nasceu conectada à tecnologia, assim, caso ela tenha contato com essa tecnologia cedo também nas escolas, seria uma forma interessante de mudar a educação e a forma de avaliação do aluno. Dessa forma, todo o sistema iria mudar o que daria uma nova oportunidade para o aluno estudar e se interessar pelo conhecimento.
Um exemplo de jogo educativo que vem sendo utilizado cada vez mais nas salas de aula é o famoso Minecraft, um jogo do tipo “sandbox” – uma plataforma tecnológica em que o jogador pode construir tudo o que sua criatividade puder alcançar – sendo, portanto, uma ótima metodologia de ensino, já que envolve e incentiva o jovem a aprender.
Enfim, para que esse projeto funcione, as escolas necessitam passar por uma imensa reforma como a implementação de computadores (o que muitas escolas de ensino público não possuem); a reformulação do modo de avaliação do aluno e, principalmente, por uma mudança drástica do pensamento daqueles que coordenam e ensinam. Tais medidas levariam anos para serem efetivadas no Brasil e seria quase impossível, uma vez que a educação pública em nosso país não recebe fundos suficientes nem para o básico e investimentos nessa área, dificilmente ocorreriam por parte do Estado. Está na hora de começar a enxergar as prioridades no país.
Anna Elisa Petersen Gatelli
Guilherme Julio FerreiraGustavo Guedes de Camargo
Isabela Fachada Bonilha
A divulgação científica na mídia
impressa: As Ciências Biológicas em foco
Mutação
Genética e o Bioterrorismo.
Segundo estudos realizados no dia 23
de Dezembro de 2005 pelos diretores da renomada revista Science, a teoria da
evolução foi eleita como ‘’o feito científico do ano’’. A mutação tem grande
relação com o desenvolvimento dos seres, mesmo não sendo um nome utilizado no
mundo da ciência, porém, futuramente, este será um dos termos mais vistos e
debatidos. Graças aos avanços tecnológicos e novos suportes oferecidos pela
biologia molecular, foi possível alcançar um melhor conhecimento de como esta
evolução ocorre e a realização de estudos para aprimorar os conhecimentos.
Os estudos dizem que Christopher, um
grande pesquisador dos séculos XIX e XX, noticiou a eficiência das novas
drogas, tecnologias e também a organização perfeita dos centros de pesquisas e
laboratórios dos EUA, mesmo que as doenças ainda não houvessem sido
‘’vencidas’’ pela ciência, estavam próximos disso e, ainda que, demorassem
algumas décadas, os seres humanos estavam livres de praticamente todas as
enfermidades, sendo que o tempo médio de vida no ano 2000 deveria superar um
patamar de um século.
A mutação se deve à presença de
genes na molécula do DNA, no qual todas as informações estão codificadas por
uma sequência de bases. Esta sequência dá a construção de uma proteína
específica que por algum motivo, sofre uma alteração na sequência de bases,
também havendo alteração na sequência de aminoácidos que forma a proteína. Essa
alteração se chama mutação e é capaz de alterar o organismo do indivíduo.
Podendo-se concluir que a mutação é uma mudança que ocorre ao acaso no material
genético, e que pode ser transmitida aos descendentes.
Contudo, a mutação genética também
possui duas faces, o bioterror. No século XX tivemos o aumento do medo
instruído pela possibilidade de destruição em massa, mediante ao uso de novas
tecnologias, de maneira indevida, como por exemplo, o emprego de armas químicas na 1ª Guerra Mundial
e de artefatos nucleares na 2ª Guerra, fatos que estreitaram os laços entre a
ciência e a destruição da vida, relação amedrontadora que se torna cada dia
mais frequente e assunto nos discursos governamentais e na mídia.
A relação estabelecida entre o
bioterrorismo e a mutação genética se deve ao fato de que um ataque
bioterrorista é a liberação deliberada de vírus, bactérias ou de outros germes
(agentes) usados para provocar moléstias ou morte em pessoas, animais ou
plantas. Estes agentes são encontrados na natureza, mas é possível que possam
ter sido alterados para incrementar sua capacidade de causar moléstia,
torna-los mais resistentes aos medicamentos existentes ou para incrementar sua
capacidade de se disseminar no meio ambiente. Agentes biológicos podem ser
difundidos pelo ar, através da água ou de alimentos. Terroristas podem usar
agentes biológicos, pois estes são extremamente difíceis de serem detectados e
não provocam doenças antes de várias horas ou dias. Alguns destes, tais como
vírus da varíola, podem ser transmitidos de pessoa para pessoa.
Sendo assim, devemos ser cautelosos
em relação às novas tecnologias e desenvolvimentos no mundo científico, já que
sua utilização pode nos levar à extinção da raça humana em toda a superfície do
globo terrestre.
Diffusion of science in the printed media: a focus on the Biological Sciences
Carolina
Sosa Benavente
Gustavo
Alarsa
Rafael
Racy Garcia
Artigo de Divulgação Científica
E Se Fossemos Livres?
Ei, você já se perguntou o porquê de algumas drogas
serem legalizadas e outras não? Assim como a cervejinha do final de semana e o
Marlboro do dia-a-dia, a maconha, o LSD e as anfetaminas, por exemplo, poderiam
ser vistas como drogas cotidianas. Todos nós sabemos que as drogas ilícitas
muitas vezes causam problemas, geram violência e altos gastos. Mas legalizar
seria a solução?
Segundo o sociólogo Paulo César de
Campos Morais, existem varias maneiras de acabar com esses problemas. Porém, eu
seu artigo “Drogas: criminalização, alternativas e tendência legislativa
brasileira”, Morais enfatiza que isso só seria possível caso houvesse a
descriminalização. Com isso, varias relações seriam estabelecidas, o que
obrigaria o Estado a escolher qual seria o tipo de legalização cabível ao país,
sejam estas a legalização apenas do uso e do porte e não da venda, de ambos ou
do tratamento do vicio como uma doença.
Hoje em dia, sabe-se que a maioria
dos países pune e persegue todos os envolvidos com o mundo das drogas, desde o
viciado até o traficante, o que causa conflitos dentro e fora dos países.
Portanto, o sociólogo analisa essas relações e propõe maneiras de melhora-las.
Uma destas formas seria legalizar o porte e o uso, o que não solucionaria os
problemas como um todo, pois a população teria a liberdade para usar a droga
que quisesse, porém a violência continuaria pelo fato de ainda haver conflitos
entre a polícia e os traficantes. Um exemplo desse caminho de legalização é
Portugal, onde é legalizado o porte de 10 doses diárias de qualquer droga, mas
ainda ocorrem correm conflitos.
Outro caminho seria a legalização da
venda e do uso, no qual a violência seria reduzida significativamente, pois o
Estado regularizaria a venda e os impostos que seriam cobrados, além de ser
menos agressivo com os envolvidos, tornando este um trabalho digno de respeito
como qualquer outro, mesmo que uma parte da população discorde dessa decisão.
Outro ponto desse caminho que deve ser destacado é a proibição do uso no espaço
público. Não podemos negar que esta é uma solução para os problemas que a
criminalização causa, o que pode ser visto na Holanda, por exemplo, onde temos
os ‘Coffee Shops’, que são lugares em que se pode comprar a droga e fazer o uso
no local.
O último meio descrito por Morais é
a legalização com a distribuição controlada pelo Estado, onde o vicio é visto
como uma doença e deve ser tratada por órgãos públicos. Nesse modelo, a
qualidade da droga é melhorada, sendo o governo responsável pela fabricação e
distribuição gratuita das mesmas durante o tratamento, o que diminui problemas
causados pela contaminação por meio das substâncias existentes na composição
das drogas. Como consequência, a
violência também é reduzida por não existir o mercado das drogas. Infelizmente
esse modelo, que parece ser a solução mais viável, nunca foi introduzido em
qualquer nação, o que nos impede de verificar sua eficiência.
Diante disso, vemos que a proibição
das drogas não beneficia a sociedade de forma alguma, visto que, mesmo ilegais,
as drogas continuam presentes em nossas vidas. Então, fica claro que as
soluções para os problemas decorrentes do mundo das drogas só seriam possíveis
com a descriminalização.
Artigo
Científico: ‘Drogas: criminalização, alternativas e tendência legislativa
brasileira’.
Mariana
Rodrigues Martins
Gabriel
Ramos Monteiro
Luís
Felipe Seabra.
Qual a Filosofia
que influenciou na sua educação?
Você já parou para pensar sobre a
educação que é dada na sua escola? Em como os seus professores lhe dão aula? Em
como o seu governo faz a educação em seu país? Então calma, que estas perguntas
já serão respondidas.
A educação pública possui três constatações contemporâneas,
dos quais citamos a diminuição da participação estatal da educação e seu
consequente aumento da desigualdade em relação ao conhecimento, e o apoio da
classe média ao declínio da educação pública. O governo, por mais que queira um
saber único geral de conhecimento, voltará seu interesse sempre à economia,
criando, até hoje, uma área de luta pública, ou seja, transmitindo à sociedade
as habilidades, os valores e as normas que dão um requisito a vida individual,
a formação de cada um.
Estas constatações foram explicadas e discutidas
entre vários filósofos e historiadores da educação. Destaca-se Bento de
Espinosa, que com a sua filosofia pode mostrar um caminho a se seguir para uma
transformação nas atuais formas de pensar sobre a educação. É apresentada a necessidade de uma
“radicalização ética na educação pública”, tendo como um pensamento, se atentar
ao novo, dando aos educandos o direito de aprender a ser um ser humano e o
compromisso pessoal com o futuro. Com isso, na perspectiva de Espinosa, a
educação pública atual não obedeceria as determinações de um currículo
pré-definido, mas daria aos sujeitos a liberdade de aprender, usufruindo de
conhecimentos como instrumentos para a
compreensão das práticas sociais em que estão envolvidos. Tais instrumentos são
os recursos tecnológicos de hoje em dia, como a internet.
A filosofia de Espinosa tem como proposta de
educação central, a autoridade do indivíduo sobre o seu saber das coisas, assim
o educando deverá participar de um regime democrático dentro de sua pedagogia,
consistindo que cada um comanda a si mesmo, torando – se inviável o nascimento da
tirania. Desta forma o agente do ensino não pode permitir que o seu trabalho
seja manipulado por uma autoridade exterior, criando um modelo de educação
pública livre. Podemos compreender também que a educação em si, pode ser
considerada como uma recondução do “mundo humano”, que radicalize eticamente e
negue o seu passado histórico influenciado pelos determinações religiosas e
dogmáticas, trilhando um novo sentido, orientando para uma democrática
emancipação.
Espinosa e a Radicalização Ética na educação pública
Júlia Dantas
Maria Eugênia Branco
Educação
da Evolução
“Os seres humanos vieram dos macacos”
ou “os humanos e os macacos têm a mesma origem” com certeza você já ouviu isso
alguma vez na sua vida. Mas em algum momento alguém te explicou de verdade qual
é o sentido dessas frases? A evolução é ensinada de várias formas diferentes,
às vezes de forma superficial ou até mesmo errada. Alguns cientistas como
Charles Morphy defendem que o ensino da biologia evolutiva deveria receber mais
atenção e importância; que ela deveria ser ensinada desde cedo, para que tenha
tempo de ensiná-la durante a vida escolar e utilizando o método atualmente
aceito pela biologia: o método de Henning ou Sistemática Filogenética.
As
respostas para perguntas como onde os seres humanos se originaram, e as
explicações das relações de parentesco entre diferentes animais podem ser dadas
pela biologia evolutiva e pelos estudos de Hennig. O método hennigiano ou, como
é chamada, Sistemática filogenética, consiste em classificar os animais de
acordo com a origem de seus genes, que pode ser descoberta ao observar suas
características e seus ancestrais.
O
Método de Henning ou hennigiano pode ser compreendido de um modo simples: assim
como as pessoas podem ser divididas em homens e mulheres de acordo com suas
características biológicas, as espécies podem ser divididas em diversos grupos,
como as plantas e os animais, e dentro desses grupos podem ser ainda mais
divididos, como em Aves, que tem asas e bicos; ou Mamíferos, que possuem
glândulas mamárias; e muitos outros. Esse método faz essa divisão entre as
diversas espécies, em grupos grandes como Animalia e Plantae e subgrupos como
as aves e os répteis, e frações ainda menores.
A
Evolução pode ser ensinada através dessa Sistemática Filogenética. Os reinos
dos seres vivos e seus respectivos seres tem sua origem em um ponto comum, que
foi se dividindo com o tempo e criando os diferentes grupos. Essa divisão dos
indivíduos, que com o tempo cria diferentes conjuntos de seres e vai criando as
espécies que temos hoje é o que chamamos de evolução. Em outras palavras, ao
compreender o método hennigiano e os grupos que dele se originaram, é possível
compreender a teoria evolutiva e o processo de evolução de modo geral.
Voltando
ao tema inicial, como se explica que os humanos foram originados dos primatas?
É simples, com o método filogenético e o estudo de suas características
genéticas, percebe-se que ambos fazem parte de um mesmo grupo parafilético (com
características similares), e, portanto, se originaram de um mesmo ancestral
próximo que passou por diversos processos evolutivos para se tornar estas
espécies. Com base nesse estudo, é viável o ensino e a explicação da evolução
para os estudantes de modo mais efetivo, e, começando esse estudo mais cedo, os
alunos saíram de suas escolas tendo conhecimento completo desse assunto, que é
base de toda a biologia contemporânea.
- Ensino de biologia evolutiva
utilizando a estrutura conceitual da sistemática filogenética - http://prc.ifsp.edu.br/ojs/index.php/cienciaeensino/article/viewFile/99/130
Lucas Máximo
Joana D’arc
Trabalho
escravo contemporâneo- Valdeci
Schernovski
Muitos pensam que escravidão é assunto do passado.
De fato, senzala, carta de alforria e senhor do engenho não existem hoje em
dia. Porém, existem outras formas de trabalho escravo que são elas, imigração
ilegal, trabalho forçado e o tráfico de pessoas. O tráfico de pessoas se divide
em duas categorias comércio sexual e contrabando humano, mais conhecido como
imigração ilegal e mais difundido na mídia. Os meios de comunicação
contribuíram para a globalização, porém facilitaram estas práticas.
Como afirma Luiz Monteiro da Costa ”A escravidão está inteiramente reproduzida
pelas atuais condições da economia – desemprego tecnológico, crescimento das
migrações e redução ao absurdo da remuneração de atividades tradicionais,
geralmente tecnologicamente atrasadas.” Deste modo, países menos desenvolvidos
possuem as maiores taxas de escravidão, devido ao desemprego e as precárias
condições de vida elas se submetem a constrangimento físico e moral.
Como
este trabalho consegue gerar tantas vitimas? Os escravos são recrutados em
”bolsões de miséria” e forçados a trabalhar por necessidade e assim acabam
cativos por um sistema de dividas. Estão envolvidas no sistema escravocrata
contemporâneo as figuras daqueles que aliciam os trabalhadores, dos que
disponibilizam locais para facilitar o aliciamento e dos que utilizam o trabalho
escravo (donos da terra).
Valdeci põe em questão: “Vale a pena se
submeter ao trabalho escravo para manter a subsistência e deixar de viver na
miséria?” Schernovski acredita que uma vez que o entregador não fara esforço
algum para oferecer qualidade de vida a essas pessoas, e logo que não for mais capaz de exercer sua
função ele será substituído e voltará a sua condição inicial.
Trabalho
escravo contemporâneo- Valdeci Schernovski
http://advaldeci.jusbrasil.com.br/artigos/111749665/trabalho-escravo-contemporaneo
Gabriel
Machado
Isabella
Jorge Apollaro
Yasmeen Rahman
As cores que você nunca viu
Você já se perguntou até onde se estende
a sua visão? Se há um limite ou algo que seus olhos não sejam capazes de ver? A
resposta é sim, existem coisas que são consideradas tão banais e presentes a
todo o momento, mas que nossos olhos não conseguem processar: as cores. Por
mias incrível que pareça, nós não possuímos a habilidade de visualizar todas as
cores presentes no universo, pois somos incapazes de percebê-las em escalas
menores. Na realidade, provavelmente não teríamos conhecimento algum da
existência das mesmas se não fossem os diversos estudos sobre o assunto, como por
exemplo, o artigo “Da cor à cor inexistente: uma reflexão sobre espectros
eletrônicos e efeitos cromáticos”, onde Israel Pedrosa, professor e autor da
obra, explica detalhadamente a arte e os conceitos fundamentais das cores,
utilizando a análise do comportamento de ftalocianina e nanopartículas de ouro
quando submetidas ao método de sintetização de Turkevitch, que logo será
explicado mais a fundo.
As cores são uma consequência da
absorção e reflexão da radiação. Em regiões de alta absorção, as partículas
refletem com mais intensidade esses espectros de radiação, que são
transformados em ondas com comprimentos grandes o suficiente para serem
visíveis aos nossos olhos. Fora dessas regiões, a absorção e reflexão são quase
anuladas, o que torna o comprimento das ondas muito pequenos para nossa
percepção, criando assim as “cores invisíveis”.
Também é possível alterar a cor de
certas nanopartículas utilizando um solvente específico para desestabilizá-las,
causando o ajuntamento de mais compostos que são capazes de mudar a cor da
substância, que se junta a eles em busca de estabilidade química. Esse é o
método utilizado por Turkevitch para a síntese de nanopartículas de ouro por
meio do íon citrato, elemento essencial no estudo de Israel Pedrosa, que o
utiliza para transformar a coloração dessas ondas de radiação, gerando uma cor
visível nos espectros “invisíveis” das mesmas, o que nos permite enxergá-las.
Portanto, somos capazes de ver essas pequenas ondas graças à mudança de sua cor, que se torna visível aos nossos olhos quando combinada com outros elementos que realizam essa transformação. Então, embora você nunca consiga de fato ver essas cores invisíveis, diversas pesquisas sobre essas ondas de radiação são a prova de sua existência, que só são reconhecidas por nós quando sua cor original é alterada para uma que sejamos capazes de percebê-las.
Artigo
Científico: “Da cor à cor inexistente: uma reflexão sobre espectros eletrônicos
e efeitos cromáticos”.
Julia Greiner Cherem
Rodrigo P. A.
Ferrari
Gabrielli Martins
Cadê
o Dinheiro que tava aqui?!
Em
meio à primeira década do século 21, o mundo entrou em colapso ao ser atingido
pela segunda maior crise americana (a primeira se deu em 1929 e já falaremos
sobre ela).
A
crise de 2008 ocorreu devido a uma grande “bolha imobiliária”, em que as
pessoas foram levadas a hipotecar suas casas a ponto de que os bancos não
tinham mais dinheiro para pagá-los. Assim como Edward Smith, o capitão do
Titanic, os mercados imobiliários também diziam que “nunca afundariam”. Bom,
todos sabemos que fim teve Leonardo DiCaprio e o tal “navio inafundável”.
A
crise se deu inicio quando pessoas começaram a investir seu dinheiro em
“subprimes”, que são as ações do mercado imobiliário. Isso causou uma queda
drástica nas taxas de juros e nas despesas financeiras que incitou uma clientela
cada vez maior a investir em imóveis, principalmente através das empresas Freddie Mac e Fannie Mae, desde que diferentes governos e políticos as usaram
pra financiar casas pros mais pobres. O governo garantia os investimentos feitos por essas duas empresas. Bancos de vários países do mundo, atraídos
pelas garantias do governo, acabaram emprestando dinheiro a imobiliárias
através da Fannie Mae e da Freddie Mac, que estavam autorizadas a
captar empréstimos em qualquer lugar do mundo.
A crise começou mesmo em 2006, quando a chamada
crise do subprime estourou, a partir da quebra de instituições de credito dos
Estados Unidos que concediam empréstimos hipotecários de alto risco
(subprimes), arrastando os bancos para uma péssima situação monetária e repercutindo
fortemente sobre as bolsas de valores de todos os países. A crise foi á público
em 2007, culminando na crise de 2008.
Algumas pessoas ficaram milionárias, e ate
bilionárias com esta crise. Você deve estar se perguntando: “como alguém fica
rico com uma crise?”. Bom, eles, por meio de estudos contínuos do mercado
imobiliário perceberam a falha que estava eminente nas entrelinhas. Ou seja,
eles fizeram o que ninguém ousava fazer, eles apostaram contra o mercado
imobiliário. Eles utilizaram de CDS (credit default swaps), que são ações
contra o mercado, e isso é muito bem explicado no filme A Grande Aposta (The
Big Short, 2015).
Bom, esta, como dissemos anteriormente, foi a
segunda maior crise. Agora vamos falar da primeira, conhecida como a grande
depressão ou o crash da bolsa de Nova Iorque. Após a primeira guerra mundial,
os países europeus se encontravam devastados. Durante o período entre guerras,
os EUA encontraram uma forma de lucrar com a exportação de alimentos e produtos
industrializados aos países aliados. Como resultado disso, a economia do
período entre 1918 e 1928 cresceu de maneira estupenda. A prosperidade
econômica gerou o chamado “American way of Life” (Jeito americano de viver).
Haviam empregos, preços caíram, a agricultura produzia muito e o consumo era
incentivado pela expansão do crédito.
Porem, como quase todo país em crise, a
economia dos países europeus se reestabeleceram e pararam de consumir e
importar os produtos americanos. Com a diminuição do consumo na Europa, as
indústrias americanas não tinham para quem vender todos seus produtos. Havia
mais mercadorias que consumidores, ou seja, se deu inicio a uma crise de
superprodução.
Artigo de Divulgação: Crises de 1929 e 2008
Marcela Gontijo
Nathalia Meirinho
Pedro Baioni
Não consigo me lembrar do título...
Pense
no seu futuro. Todos à sua volta lhe parecem completos estranhos, você
simplesmente não consegue se lembrar de onde você veio, para onde você... Nem
mesmo que você costumava ser. Essa é a doença de Alzheimer (D.A.), responsável
por cerca de 55% dos casos de deficiência cognitiva na sociedade, atingindo
mais de 4 milhões de pessoas, com um crescimento de 100% a cada 5 anos. A
grande questão é: onde está a cura?
Muitos
dos remédios usados hoje em dia apenas diminuem os efeitos da D.A., porém,
muitos pesquisadores preocupados com a doença buscaram novas fontes de cura em
um dos lugares mais ricos em espécies do nosso país: a Floresta Amazônica. Os
resultados encontrados são inacreditáveis! Até o guaraná ganhou valor na
pesquisa da cura. Algumas das plantas descobertas são tão fortes que são
capazes de inibir entre 65 e 100% da atividade enzimática, melhorando as
capacidades cognitivas do paciente. Agora, você que ficou assustado com a
introdução viu uma luz no fim do túnel?
A
grande “Mágica” por traz dessas plantas está diretamente relacionada ao extrato
padronizado de uma substância chamada EG676I.
Essa substância, além de apresentar resultados similares ou melhores que o de
medicamentos já existentes, age como um grande inibidor da AChE, ou seja, ela ajuda no processo de tratamento dos efeitos do
terrível mal de Alzheimer. Algumas das plantas usadas hoje são: ginkgo, camaru e guaraná, todas brasileiras.
Os
estudos feitos inicialmente por membros da Facul que saco esse trabalho dade
Universitária do Rio de Janeiro incentivaram outros estudos em todas as partes
do mundo. Um exemplo disso é o Orhan, que então estuda semelhantes espécies de
plantas no Oriente Médio. E como resultado, foi descoberto que além de plantas,
fungos podem apresentar características semelhantes às de plantas como o ginkgo.
De
acordo com os fatos apresentados, a D.A. atinge milhões de pessoas e atualmente
nenhuma cura permanente foi encontrada, mas já estão sendo realizadas pesquisas
com plantas encontradas na Floresta Amazônica. Porém é preciso ter cautela no
uso de tais medicamentos, pois seu uso em excesso pode agravar os sintomas. Também
se deve ter noção do desmatamento, que pode levar à extinção uma possível cura
da D.A.
Produtos naturais como candidatos a fármacos
úteis no tratamento do Mal de Alzheimer:
Pedro
Haick
Rodrigo
Torres
Vitor
V.
Nicolas
Telles
1ª Série B - E.M.
1ª Série B - E.M.
Uma dolly humana?
Imagine
você perder o braço em um acidente e, poder pedir por encomenda um braço novo
que chegará em sete dias uteis em sua casa, talvez esse futuro não esteja tão
distante da humanidade, com a nova descoberta cientifica de clonagem utilizando
células-tronco, assim como na clonagem da dolly, o primeiro mamífero a ser
clonado a partir de uma célula adulta pelo doutor Ian Wilmut.
A
célula–tronco é nada mais que uma semente ,que pode formar qualquer outra parte
do corpo humano com base nas informações passadas pelo RNA, essas informações
são modificadas pelos cientistas fazendo com que elas formem a parte desejada
do corpo como um braço ou perna.
O
tratamento com células-tronco é amplamente utilizado no tratamento de muitas
doenças como a leucemia onde são transplantadas células do interior da medula
óssea do leucêmico para que ele possa utiliza-las em seu corpo. na sociedade
cientifica hoje tem há conceito de ter
um clone idêntico a você para suprir suas necessidades, o que obviamente vai
contra direitos humanos porem é uma possibilidade a ser estudada.
Talvez um futuro como esse esteja
meio longe, um futuro onde não serão necessárias cadeiras de rodas ou muletas,
onde feridos de guerras terão uma segunda chance, essa descoberta nos aproximam
e muito de tal situação.
Esse avanço da ciência não deve ser brecado, pois
representa a salvação de toda a humanidade. Até daqueles que hoje se colocam
contra essas conquistas.
Antonio Feres
Alexandres Spilborghs
Enfrentando a escuridão tóxica...
Como a poluição atmosférica prejudica a
saúde em São Paulo?
Um
dia você está indo para o trabalho e não vê carros, apenas pessoas andando de
bicicleta ou a pé. Sem aquela fumaça cinza tampando o azul do céu... Seria
muito bom se fosse verdade, porém isso não é São Paulo e, infelizmente, está
longe de ser. Diante disso, nos deparamos com diversos problemas na saúde da
população, que está se acumulando com o passar do tempo.
O
intenso processo de urbanização e industrialização tem colocado em risco a
qualidade de vida dos habitantes das áreas urbanas, risco que está relacionado
com o ar que se respira nas cidades, o aumento da frota de veículos, associado
a fatores meteorológicos, como a temperatura do ar, pressão e umidade deve-se
pela concentração de poluentes em suspensão na atmosfera, gerando um clima
urbano poluído e propício a desencadear diversos tipos de doenças, como a
pneumonia e gripes.
Segundo
a OMS (Organização Mundial de Saúde), os índices de poluição em São Paulo são
duas vezes superiores ao teto, causando assim mais de sete milhões de mortes
anualmente. Uma cidade somente pode ser considerada com ar limpo se apresentar
uma média de, no máximo, 10 microgramas de PM 2,5 por metro cúbico. Qualquer
valor acima representa riscos para a saúde. Para São Paulo, a taxa seria de 19
microgramas de PM 2,5 por metro cúbico (dados de 2014) - quase duas vezes o
limite definido pela OMS.
Um estudo realizado pelo Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com o objetivo de investigar os efeitos causados pela poluição atmosférica na morbidade por pneumonia e por gripe em idosos entre 1996 e 1998, trouxe dados alarmantes quando concluiu que a poluição atmosférica, mesmo com valores abaixo do permitido afeta de forma significativa a saúde dos habitantes expostos a ela, ou seja, mesmo que vivamos em uma cidade considerada com “ar limpo”, não estamos livres – muito pelo contrário – de desenvolvermos doenças como a pneumonia e a gripe.
Pode-se concluir então, que pelo simples fato de morarmos em uma cidade grande, mesmo que todos os cuidados para diminuir a emissão de poluentes sejam tomados, o simples ato de respirar coloca-nos em risco constante.
Poluição atmosférica e atendimentos por pneumonia e gripe em São Paulo,
Brasil
Lourdes Conceição Martins, Maria
do Rosário Dias de Oliveira Latorre, Maria Regina Alves Cardoso, Fábio Luiz Teixeira
Gonçalves, Paulo Hilário Nascimento Saldiva e Alfésio Luís Ferreira Braga.
Beatriz Silva
Beatriz Dias
Bruna Lisbôa
A mineração: hoje, seu ganha-pão,
amanhã...
A
mineração em São Paulo, grande economia do Estado, cria problemas ambientais
irreversíveis.
Imagine você em um mundo onde tudo é uma grande onda de
lama; que você não pode surfar, nem nadar, apenas correr. Uma onda que levanta
desde carros a casas do chão, como um grande tsunami. Algo que parecia ser inofensivo
tornou-se um problema ambiental a ser tratado. Agora pense que em meio ao caos,
há uma esperança e que nem tudo esta perdido! O destino do mundo está em suas
mãos, então seja o super-herói de São Paulo e com a ajuda deste texto, reverta
essa situação.
De acordo com uma pesquisa realizada em 2010, por Andréa
Mechi e Djalma Luiz Sanches, nomeada de Impactos Ambientais da Mineração de São
Paulo, a mineração paulista tem grande impacto na vida humana e animal,
praticamente toda atividade mineradora implica na diminuição de vegetação ou
impedimento de sua regeneração. O estudo realizado conclui que em muitas
situações o solo superficial de maior fertilidade é também removido e os solos
remanescentes ficam expostos aos processos erosivos que causam assoreamento.
Esses e outros exemplos de impactos podem ter efeitos danosos ao equilíbro do
ecossistema tais como, morte da fauna e da flora.
A extração de elementos como a areia
e a rocha britada - além de outros minérios, como por exemplo, a bauxita e o
carvão mineral - se retirados em excesso podem contaminar mananciais, acarretar
processos erosivos e também causar o rebaixamento do lençol freático, algo que
interfere no volume de água dos rios. Existem áreas específicas para a
mineração, mas mesmo assim, nessas áreas, o impacto ambiental não pode ser
evitado; como por exemplo, as regiões metropolitanas de São Paulo, o cinturão
de Sorocaba-Itu-Campinas, Vale do Paraíba e entre outros.
O impacto da mineração pode ser evitado
através de atitudes corretas, assim como nossos autores citam no texto. Alguns
exemplos são: o licenciamento ambiental a serem apresentados conforme os
critérios da secretaria do meio ambiente, outro ponto que também ajuda é a
criação dos órgãos ambientais fiscalizadores, como por exemplo, o Relatório de
Controle Ambiental (RCA) e o Plano de Controle Ambiental (PCA).
Ao final, podemos considerar o
histórico de mineração em São Paulo e as ações do poder publico no sentido de
reverter o quadro de degradação já existente, pois o governo não tem o objetivo
de assegurar o suprimento futuro de matérias primas mineral e garantir a
qualidade das condições ambientais. Pelo fato do Brasil ser um dos maiores
exportadores de minerais do mundo, é necessário um planejamento futuro em
relação a preservação e o crescimento desta atividade com união ao meio
ambiente.
Impactos
ambientais da mineração no Estado de São Paulo
Gabriela Kamada
Guilherme Fontana
Maria Eugênia Novaes
Os
esgotos são realmente abandonados?
Esgoto
tratado, um questão de saúde.
Você já parou para pensar para onde
vai o cocô que você atira na privada ou o xixi que você abandona do lado de
fora do seu corpo? Pois é, agora você vai descobrir o que acontece com esses
dejetos que você cruelmente expulsa.
O saneamento básico é um dos tópicos mais importantes
de uma cidade. Sem ele, várias doenças se espalham, animais não desejados
surgem e a cidade vira um caos. No mundo antigo, o saneamento básico não
existia e as pessoas jogavam sues dejetos pelas janelas de suas casas.
Imagine-se andando pelas ruas de sua cidade, quando de repente, um cocô cai na
sua cabeça! Isso seria péssimo, não concorda?
De acordo com a Sabesp, tudo começa no gradeamento,
que é uma etapa na qual uma espécie de grade quadriculada (com espaçamentos
entre 5 e 10 cm) barra a passagem de resíduos sólidos e grandes. Isso facilita
a condução do esgoto por meio de bombas e tubulações. Depois de passar pelas
“grades”, o esgoto passa por uma espécie de caixa que vai retirar toda a areia
contida nele. Ainda segundo a empresa, o esgoto sofre uma sedimentação de
partículas mais pesadas deixando quase sem nenhuma partícula sólida no
decantador primário. O esgoto é composto por matéria orgânica e microrganismos,
nos tanques de aeração, o ar fornecido faz com que esses microrganismos se
multipliquem e alimentem-se de material orgânico, formando assim, o lodo e
diminuindo a carga poluidora do esgoto. Antes dos “ex-cocozinhos” serem
despejados no rio, eles passam pelo decantador secundário, onde o lodo formado
concentra-se no fundo, e a parte líquida já esta mais pura do que antes. Porém
essa água não pode ser ingeridas, então será lançada nos rios ou reutilizada no
uso cotidiano da população.
Mesmo seu cocô sendo muito pequeno (algumas vezes,
um pouco maior do que o esperado), ele pode causar um grande impacto na sua
cidade e na vida de seus habitantes. É por esse e outros motivos que ele
necessita de uma atenção especial. Então toda vez que você der descarga, olhe para
o seu amigo fecal e o deseje uma boa viagem, pois o percurso é longo.
Estação
de Tratamento de Esgoto
Antonio
Carlos Sacilotto
Laura
Abbud
Pedro Carneiro
Sergio Almeida
A vida sem gravidade
Você já reparou na
constante presença da gravidade no nosso cotidiano?
Imagine que você
está em cima do Empire State Building, junto com um elefante, e os dois caem no
mesmo instante: qual dos dois cairá no chão primeiro? Será que é o elefante, já
que ele é mais pesado?
Conta-se que
Galileu Galilei realizou experiências com pêndulos de diferentes massas e
constatou que a oscilação dependia não das massas e sim do comprimento dos
pêndulos. De acordo com os estudiosos José Lunazzi e Leandro de Paula, que
fizeram um trabalho sobre esse assunto para a UNICAMP, com uma pena e uma pedra
no interior de um recipiente e jogados no vácuo, em queda livre, o resultado
foi a queda de ambos na mesma velocidade, atingindo o chão ao mesmo tempo. Isso
se deve ao fato de que no vácuo, a gravidade é zero.
No ar “normal”,
o resultado não seria o mesmo, o que é mais pesado, será o primeiro a cair, já
que há uma força que o nosso planeta exerce que nos puxa para baixo, mais
conhecida como a força da gravidade. Na
outra parte do experimento dos estudiosos mencionados acima, eles comparam o
tempo de queda de uma moeda e um papel, ora amaçado e ora inteiro, num espaço
sem vácuo, e observaram os diferentes resultados.
Devido a
resistência do ar, quando o papel inteiro é jogado junto com a moeda, a moeda é
a primeira a cair no chão, nos fazendo pensar que isso é decorrente do fato da
moeda ser mais pesada, contudo, se amassarmos muito bem o mesmo papel e o
soltarmos lado a lado com a moeda, perceberemos agora que o papel amassado e a
moeda mantêm suas posições relativas durante a queda caindo praticamente
juntos.
Desde plantas até animais, todas as formas de vida parecem
necessitar da força gravidade para funcionar. Experiências mostram que plantas
que foram criadas no espaço tiveram baixo crescimento e pequena produção de
amido, além de outras dificuldades. Outra experiência, que investigava o
desenvolvimento de ovos de codorna sem gravidade, demonstrou que nenhum ovo
chegou a ser chocado: sem gravidade, a gema do ovo fica flutuando, em vez de
estável.
Helena Martins
Luca Brandão
Sonhos
Lúcidos
Saiba o que estudos dizem sobre sonhos nos quais
estamos perfeitamente conscientes de que estamos sonhando
Provavelmente algumas vezes você já
deitou em sua cama na hora de dormir, revirou-se um pouco e então... Sonhou.
Sonhar é muito comum e é uma sensação que muitos classificam como divertida e
prazerosa. Nossos sonhos são capazes de nos fazer voar, nos transformar, viajar
por mundos imaginários e não há limites para quem sonha. Com certeza, você já acordou
de um sonho tão bom, que tentou dormir de novo, ou então teve um pesadelo e
acordou assustado.
Agora, vamos falar de algo um pouco
mais profundo: é muito legal sonhar, mas você já pensou em controlar seus
próprios sonhos? Não, não é como pensar de olhos fechados, mas é fazer o que quiser
nos seus sonhos. O sonho lúcido ocorre quando em nossos sonhos nos percebemos
sonhando e, assim, temos o poder de controlá-lo. Você sabia que existem pessoas
capazes de controlar seus sonhos naturalmente? Essas pessoas recebem o nome de
onironautas, enquanto outras podem alcançar a lucidez por meio da prática.
Esse nome esquisito vem do grego e
significa navegante/explorador, isto é, aquele que explora sonhos lúcidos,
dominando-os e conduzindo seus eventos. No estudo de Cleber Monteiro Muniz –
especialista em abordagem junguiana pela COGEAE-PUC/SP e pesquisador do tema - sobre a mudança no funcionamento da
consciência durante um tipo especial de sonho, consta que o sonhador, muitas
vezes não se questiona a respeito da realidade que está vivenciando e não se dá
conta, naquele exato momento em que está adormecido, de que está sonhando. Em
tais casos o ego onírico não percebe que está em contato com imagens internas e
tende, muitas vezes a reagir como se estas fossem realmente reais e não pertencentes
a um mundo imaginário.
O psicofisiologista Steve LaBerge, um dos maiores
especialistas sobre o assunto no mundo descobriu que esse tipo de experiência
lúcida sempre acontece no quinto estágio do sono, no qual o corpo está
totalmente paralisado com exceção das pálpebras.
Outros
pesquisadores concluíram que estudar sonhos lúcidos pode ser a chave para
chegar à cura de doenças como a esquizofrenia ou pesadelos recorrentes em casos
de depressão grave ou estresse pós-traumático.
Cleber Monteiro
Muniz
Bruno Pinheiro
Diogo Neto
Gabriela Clauss
Um
simples olhar para céu deu no que deu
Que tal voltarmos
milhares de anos, lá na época em que Aristóteles começou a divulgar suas
ideias? Vamos conhecer um pouco mais das suas teorias malucas sobre a
cosmologia e tentar explicar pra você falando na nossa língua.
Antes
de tudo, vamos entender o que é cosmologia. Ela surgiu como parte da filosofia
que estuda a estrutura, a evolução e composição do universo, algo mais ou menos
na qual os filósofos irão olhar para o céu e tentar entender como essa
infinidade é composta. Temos que ter em mente de que cosmos, diferentemente do
caos, é algo organizado, algo que tem ordem, e que essa organização foi
essencial para as teorias. Agora, imagine-se lá no século IV, século quatro
para os leigos, onde não existia toda essa tecnologia que temos hoje. Lá na Grécia
antiga, havia um cara que era visto de uma maneira diferente pelos outros e,
sendo assim, julgado pelos mesmos. Esse mesmo cara criou uma teoria que
revolucionou o pensamento cosmológico e que se tornou uma das maiores descobertas
filosóficas da humanidade. Aristóteles – sim, sempre ele! - olhou para o céu e,
por meio de sua incrível observação, conseguiu criar teorias sobre o
funcionamento do universo e de como ele era maravilhoso.
Sem precisar fazer
experimentos para provar suas teorias - com ele era tudo a base dos argumentos
e seu bom senso - esse cara apresentou ideias antropocêntricas sobre a
estrutura do universo. Seguindo pensadores gregos anteriores, ele acreditava
que a terra fosse feita de quatro quantidades: terra, fogo, ar e água e, assim,
desenvolveu uma teoria de que ao lado de fora, no éter, existiam corpos celestes
grudados no mundo supralunar e que junto a esses corpos, tinha um motor: o
Primeiro Motor Imóvel.
Achou difícil? Não
entendeu nada? Imagine, então, que esse motorzinho foi o responsável pelo
primeiro impulso que originou o seu terror em Física: o movimento circular
uniforme. E achou que você tinha se livrado disso, né? Esse movimento deu
origem à rotação do universo e que posteriormente definiu os lugares naturais dos
elementos.
Mas o que é, afinal, um
lugar natural? Tomemos como exemplo o giz, seu pó que, quando liberado, cai direito
no chão. Isso é o lugar natural dele, uma vez que é a tendência de que os
objetos irão de realizar um movimento natural em relação à gravidade. Agora
tomemos outro exemplo: quando fazemos uma fogueira e quase morremos asfixiados
pela fumaça, a tendência dessa fumaça é ir para a atmosfera, ou nas palavras de
Aristóteles, o éter, isso é o lugar natural da fumaça. Agora que já temos exemplos
suficientes, a gente te pergunta: E se alguém forçar o contrário? Chamamos isso
de movimento violento, que é nada mais nada menos, do que forçar o objeto
contra seu lugar natural, sacou?
Infelizmente,
a teoria dos cosmos de Aristóteles foi, como podemos dizer, “destruída” por um
cara que era um pouco famosinho na época, um tal de Nicolau Copérnico. Ele
duvidada de basicamente tudo o que Aristóteles afirmava, mas foi graças às
essas contradições que evoluímos a ciência cosmológica ao que se é conhecido
hoje, e como diria o nosso grande pensador “A dúvida é o principio da sabedoria”
e foi essa duvida que nos levou ao conhecimento.
Eduardo Sanceau
Tiago Pazinatto
Sophia Rocco
Enfrentando terremotos
“A terrível
realidade dos equatorianos durante e depois os terremotos.”
Imagine que você é uma formiga, e de
repente o chão começasse a tremer, mas quando se vê, é apenas um humano. A
nossa realidade é quase a mesma, mas o que seria o humano para nós, na verdade
são placas tectônicas. Para os equatorianos, esse cenário não é incomum. Um
terremoto de grau 6.1, próximo à cidade de Esmeraldas, no litoral equatoriano,
a cerca de 300 km da capital Quito, similar ao que aconteceu na Itália no dia
23 de agosto de 2016, que infelizmente se tornou a realidade de uma grande
parte da população equatoriana.
O movimento das placas tectônicas (na
verdade, a colisão entre elas) causou esse terremoto que destruiu boa parte do
Equador. Isso ocorre pois o Equador - assim como outros países que se encontram em uma área de choque de
placas tectônicas - esta vulnerável a caprichos da natureza, ou seja, é
impossível prevê-los. Este terremoto foi causado pelo choque da placa de Nazca
e placa Sul-Americana, porém o terremoto gerou outras falhas geológicas.
Após o terremoto cerca 480 moradores
da região não resistiram aos ferimentos e, infelizmente, vieram a falecer, mais
de 4.000 pessoas ficaram feridas, à estes, o estado destinou cerca de 300
milhões de dólares para emergências, além da ajuda recebida de países vizinhos,
tais como Venezuela e Colômbia, além disso o governo disponibilizou cerca de 10
mil militares e 4.600 policiais, o governo equatoriano já decretou estado de
emergência “para manter a ordem” nas províncias de Esmeraldas, Los Rios,
Manabi, Santa Elena, Guayas e Santo Domingo.
Mesmo com o Estado oferecendo ajuda
centenas de pessoas morreram poucas horas após o incidente devido a demora da
ajuda pois escombros de prédios e casa dificultavam a ajuda, as áreas mais
próximas ao epicentro (local do choque) sofreram muito mais com o fenômeno, a
cidade de Muisne esta quase destruída por completo, por outro lado Loja, que se
encontra mais afastada do epicentro teve danos pequenos comparados ao das
cidades mais próximas. Este terremoto gerou, ao governo equatoriano, um
prejuízo de 2 a 3 bilhões de dólares, ou seja, além devastar o país, o
incidente causou uma instabilidade econômica no Equador.
Terremoto
de magnitude 7,8 mata mais de 480 na costa do Equador COnstante, soraya http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/17/internacional/1460854987_169190.html
Tiago Caselli
Rodrigo Noguera
http://www.rdb.org.br/ojs/index.php/rdb/article/view/7/6
Gustavo Ibraim
Henrique Alayon
Julia Abbud
Formação de um Estado
fortificado
O que fazer para formar
um Estado fortificado através da força
Você já deve ter lido
ou assistido o filme “V de vingança”, onde o governo possui todo o poder e usa
da violência para mantê-lo. O regime totalitário visto no filme se assemelha a
ditadura vivida em diversos países como no Brasil e que pode ser explicado
através do estudo “Do leviatã as avessas” de Daniela Martins Madrid.
Para Hobbes, em seu
livro “O Leviatã” o homem seria o homo
homini lúpus - traduzindo e simplificando: O homem seria o lobo do próprio
homem - em que só pensa em guerrear, onde a paz tem que ser conquistada Desse
modo Thomas Hobbes entendia que o homem era mal por natureza sendo que nenhuma
associação poderia ter entre eles, uma vez que eram inimigos um dos outros
usando assim a violência como meio principal.
Daniela Madrid, afirma que o estudo proposto
enfocou a questão da violência do surgimento do estado e seus impactos dentro
dos direitos fundamentais, mesmo o Estado não podendo ir contra a própria
população e violar os direitos que foram previstos aos cidadãos, deste modo o
Estado deve fazer com que ocorra a inclusão social das pessoas em uma única
realidade, sem segregação para que os direitos fundamentais sejam realmente
efetivados e cumpridos.
No livro “V de
vingança” a imagem do Adam Sutler se assemelha ao Estado dito no estudo de
Daniela Madrid, assim fazendo o uso da violência e o controle sobre a
população. Diante dos argumentos levantados é possível observar que o Estado
foi criado pelos homens com finalidade de afastar a violência e então garantir
a convivência entre as pessoas, contudo o Estado passa a utilizar também da
força e do abuso da violência como forma de imposição de poder sendo assim
ofendendo os direitos fundamentais da população, dessa maneira, é seguro
afirmar que o aparecimento do Estado foi primordial para o desenvolvimento de
sociedade fortificada assim como a sociedade representada no livro.
http://www.rdb.org.br/ojs/index.php/rdb/article/view/7/6
Henrique Alayon
Julia Abbud
Uma represa sem vida
A poluição e o tratamento de esgoto são assuntos muito polêmicos na atualidade, pois além de causarem problemas em várias represas, comprometem também os programas de lazer e afetam o equilíbrio ecológico. Um exemplo de como isso vem acontecendo é a represa de Barra Bonita que está recebendo esgoto da cidade de Botucatu, fortalecendo o processo da eutrofização.
Quem realizou esse estudo foram José Pedro Serra Valenta, Pedro Magalhães e Assunta Maria Marques da Silva, que tem como a principal finalidade, mostrar ao leitor oque é a eutrofização e suas consequências.
Mas afinal, o que é a eutrofização? Esse é um processo que começa com as águas recebendo nutrientes, porém, nesse caso, diretamente do esgoto. Esses nutrientes fazem com que as algas aumentem seu número e, consequentemente, fazem com que as plantas se instalem na superfície da água. Quando isso ocorre, a quantidade de oxigênio diminui de forma drástica.
´´A destruição das matas ciliares é outro fator que colabora de maneira significativa no aporte de nutrientes para este sistema aquático``, ressaltou o biólogo Gianmarco Silva David, da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Barra Bonita. Esses fatores antrópicos causam a morte de seres aquáticos presentes na região.
Com isso podemos concluir que de fato ajudamos com o processo da eutrofização e precisamos ser atenciosos, evitar jogar resíduos na água e principalmente o homem não pode desviar o esgoto para represas, se queremos preservar seres aquáticos e principalmente a água que pode ser utilizada, devemos colaborar evitando a eutrofização.
Mariana Campos
Carolina Salles
Mortas
ou Dormindo?
Ritual
do Império Inca levava crianças nobres a
morrer de frio no alto de montanhas
Imagine se daqui a alguns séculos seu corpo fosse
encontrado completamente intacto a ponto de parecer que você está adormecido.
Foi isso o que aconteceu com três meninas que viveram na sociedade Inca.
Elas foram encontradas 500 anos após suas mortes, em
1999, pela arqueóloga argentina Constanza Ceruti, no alto do monte Llullaillaco
(na fronteira da Argentina com o Chile), numa altura de 6.739 metros, com baixa
pressão e muito frio, o que explica a conservação dos corpos. A pesquisadora da
Universidade de Buenos Aires acredita que as múmias fizeram parte do sacrifício
de crianças, já que apresentaram todos os órgãos intactos e porcentagens de
álcool e drogas.
Segundo Ceruti, “A preservação é fenomenal e elas
foram chamadas de ‘as múmias mais bem preservadas do mundo’”, tanto que uma das
meninas mortas foi chamada de Donzela de Llullaillaco, uma vez que foi possível
até constatar sua virgindade. Em nenhuma das múmias foram encontrados resquícios
de violência, pelo contrário, foram encontradas em perfeito estado, com uma boa
camada de gordura, o cabelo bem arrumado e bem vestidas. Acredita-se que as
crianças da nobreza foram deixadas no alto da montanha, onde literalmente
morreram de frio.
O ritual inca constitui-se na ideia
de se juntar a seres sagrados de sua mitologia. Essas crianças foram escolhidas
a dedo, logo tendo que fazer uma longa jornada a pé até o alto da montanha,
onde tomavam chinca, uma bebida alcoólica feita de milho, até adormecerem e
serem colocadas em túmulos na neve para nunca mais acordarem.
O resultado desse sono eterno pode
ser conferido na tranquilidade da expressão das múmias, no Museu de Salta, na
Argentina.
Manuela Natacci
Maria Eduarda Vallilo
Marina Maluf
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